terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Meu sonho


Eu, meu lar, minha mãe e meu pai; espero,
Dias felizes, amor, afeto eu quero,
Esse é o meu sonho.
Na escola, eu brinco, eu corro, eu grito, e tenho amigos de bem,
Em casa, eu choro, eu fujo, escuto, não tenho ninguém,
Mas nunca esqueço, eu posso sonhar.

Sonhar é viver, viver não é sofrer, viver é ser feliz,
Quem atrapalha minha vida, quem impede o meu sonho, que mal foi o que fiz.
Quero ter paz com minha família, e bons momentos na minha vida,
Mas porque se torna difícil, essa fase tão sofrida,
Felicidade utopia,
Humanidade renascer.
Não era isso que eu queria.
O que vale apena o meu viver.


Minha mãe chora sozinha, perdeu tudo o que tinha,
E até o que não tinha ela dispôs para perder,
A pouco dias, não entendia, um clima ruim eu já sentia, imaginei a culpa é minha,
Mas eu já nem perguntava o porquê,
Sempre via ela apanhando, do meu pai e soluçando dizendo que preferia morrer.
Imaginava, como seria viver em um lar perfeito,
Sentia uma tristeza, e profunda dor no peito,
E não tinha ninguém para mim ajudar, eu tinha um sonho.

Eu não entendo esse lance de vida,
Mas tenho esperança e sei que há uma saída,
Um escape, alguma alternativa,
Para que o meu sonho viesse se realizar.

Meu pai nem sempre foi assim,
Mas de huns tempos para cá ele nem ligava mais para mim,
Não brincava comigo, e nem para dormir me fazia um carinho,
Estava bem magro, sempre pelos cantos, falando sozinho.

Pão com tristeza no almoço, porque a janta não tinha,
Jejum no café porque para comer, nem pão seco, ou farinha,
E minha mãe já nem mais sabia, debilitada já nem respondia,
Meu pai, no fundo, estranho, e um cheiro ruim era o que eu sempre sentia.

Que história triste para uma criança,
Não tinha ódio e jamais queria vingança,
aguardava um dia alguma mudança.
Pois a esperança a minha mãe já tinha perdida,
16 anos gravida, aluguel, doença, casa, fora outro tanto de uma vida sofrida.
Eu podia, e ainda acreditava, queria sonhar,
Como esse escrito que pode mudar,
A sua história e a de quem tu conhece,
Amigos de verdade jamais se esquece,
Mais lembre eu tinha um sonho.
Sonhava sempre um dia, eu meu pai e minha mãe, sem choro, sem briga;
Sem palavrões, sem fome, sem decepções e fadiga.
Sonhava sempre um dia eu meu pai minha mãe, passeando na praça, nós três de mãos dada,
Refrigerante, arroz, feijão talvez um bife e salada,
 Em um aniversário ganhando presente,
 um quarto, bonecas uma criança contente.
Amor de verdade são os cuidados dos pais, 
com afeto e carinho, harmonia e paz, 
uma família unida um lar se constrói, 
uma criança indefesa e o pai sendo o herói.
Sonhava sempre um dia uma família unida que Deus preparou,
Longe da maldade, do vício, do álcool, das drogas, do clak, que o homem na terra espalhou.
Essa é só uma história de ficção,
Que relata a verdade, a queda da criação.
A verdade da vida, do pecado e do mal,
Do homem sem Deus, e do triste final.
Papai seja forte, tente, busque insista você vai conseguir,
 Sair dessa droga pois disseram para mim,
 Existe um Deus que em Jesus revelou,
 Salvação, libertação, misericórdia e o amor.
Pois Ele é a vida e a minha aliviou,
Ele é o escape a saída a qual me renovou,
 Ainda que pequena eu entendi como ele me amou.
Eu tive um sonho.
Minha aflição termina, sem poder conhecer,
Meu pai bom em família a qual eu iria crescer,
Por destino da vida eu conheci a Jesus,
Através de uma amiga, é que me veio à luz.
Meu pai me deu e minha vida tirou,
Também da minha mãe, e depois se matou.
Maldita doença, droga praga o clak, quem te criou,
Influência maligna ao homem inspirou.

Nunca é tarde para sonhar,
mas conhecendo a verdade é que faz libertar,
Não perca seu tempo e mude, a sua história,
A da sua família, até o dia da gloria,
Jesus é o caminho a verdade e a vida,
O alivio o descanso, o escape a saída.
Sonhe sempre estar, de bem com Jesus,
Esqueça o mal, o mundo, desilusões que o pecado produz,
Ergue a cabeça você já ganhou,
Mesmo não sendo o que queria, você suportou.
Não entendeu! é só discernir os valores,

Pois em Cristo Jesus, somos mais, que vencedores.

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